Movimento de Romeiros de São Miguel inicia novo ano pastoral

romaria quaresmal bordoesO Movimento de Romeiros de São Miguel (MRSM)inicia as suas atividades do novo ano pastoral este domingo, dia 18, com uma reunião de responsáveis pelos Ranchos, na Escola Secundária da Lagoa, às 14h30.

Além da agenda própria destas reuniões, em que se discutem as linhas mestras do plano pastoral, nomeadamente as actividades a desenvolver, durante este encontro haverá uma reflexão mais alargada sobre o Ano Jubilar da Misericórdia, que será feita pelo assistente Espiritual do movimento, Pe Nuno Maiato.

O novo Regulamento do movimento, cujo trabalho de revisão já decorre há um ano, estará também entre os assuntos a abordar pelos responsáveis do MRSM, que envolve 54 ranchos e mobiliza mais de 2500 romeiros.

Para este ano pastoral, o Grupo Coordenador quer apostar no programa da caminhada formativa já a partir deste mês, que integra entre outros, aspetos específicos das romarias, seja ao nível da organização, da disciplina ou da postura dos vários romeiros dentro do grupo, uma necessidade que resultou clara das reuniões tidas no final do ano pastoral que terminou em junho.

Na altura, o coordenador do MRSM disse ao Sítio Igreja Açores que este Plano Pastoral assentaria em três pilares: a formação a partir do movimento; o convívio e a partilha dentro da ouvidoria e a atividade a desenvolver por cada rancho dentro da sua paróquia.

“Todos são unânimes em defender que tem de haver uma presença mais efetiva dos romeiros na formação catequética e cívica, sobretudo, dos jovens nas paróquias” adiantou, também o dirigente.

“Não queremos ir para além do que é razoável implementando ações de formação atrás umas das outras, algumas até sobrepondo-se mas queremos dar uma dinâmica que tenha sempre em conta a intervenção local, dentro da paróquia, ao nível da ouvidoria e também uma unidade enquanto movimento”, conclui João Carlos Leite.

Paralelamente as duas equipas já constituídas- da comunicação e da cultura- vão prosseguir o seu trabalho de recolha de som, de vídeo e de histórias e testemunhos para começar a construir um “acervo” histórico deste movimento. Neste momento decorrem já os trabalhos da equipa da cultura com vista à recolha de elementos que contribuam para a historiografia do Movimento de Romeiros de São Miguel.

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