Duas centenas e meia de romeiros celebram Dia do Romeiro nas Capelas

image3O grupo coordenador do Movimento de Romeiros de São Miguel e os sete ranchos da ouvidoria das Capelas estão satisfeitos com a forma como correu a comemoração do Dia do Romeiro, este domingo, mas referem que a adesão “poderia ter sido maior”.

Em declarações ao Sítio Igreja Açores o responsável do grupo coordenador, João Carlos Leite, salienta que a adesão dos romeiros este ano foi maior mas ainda assim ficou “aquém” das expetativas.

“Vamos trabalhar para no futuro ser diferente. É assim que temos feito todos os os anos e temos vindo a aumentar o número de participações” disse o dirigente apelando aos romeiros para que entendam este dia como um dia especial.

“Tal como queremos que a vivência do romeiro não seja só durante a Quaresma também gostaríamos que os romeiros tivessem esta dimensão de grupo para além do seu próprio rancho”, sublinha.

O Dia do Romeiro foi organizado pelos seus sete ranchos existentes na ouvidoria das Capelas e representou “um momento de grande confraternização com as famílias”, destacou ainda João Carlos Leite.

O Dia do Romeiro teve como tema a frase do Papa Francisco: “queremos ser ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença” e contou com uma Eucaristia na Igreja Matriz das Capelas.

Após a celebração da Eucaristia, dirigiram-se todos ao salão para o almoço, que decorreu “com enorme alegria, sentido de partilha e amizade, e, onde foram relatados diversos testemunhos e vivências desta secular tradição”.

“Os ranchos trabalharam bem com os seus párocos e com as forças vivas das freguesias e isso deu fruto muito interessantes” disse João Carlos Leite.

A celebração deste dia decorreu no polivalente da Casa do Povo das Capelas e contou com a animação do agrupamento de escuteiros da AEP, de Santo António,  e do grupo folclórico das Capelas para além de uma espécie de mercado onde não faltaram a venda de livros e de produtos regionais bem como actividades para os mais pequenos.

“Houve da parte dos anfitriões um grande cuidado no envolvimento de todos e por isso correu bem”, concluiu.

Com o fim do ano pastoral à vista, o grupo coordenador vai agora reunir-se com todas as ouvidorias de São Miguel para ouvir os dirigentes dos ranchos sobre o balanço que fazem das actividades deste ano e, simultaneamente auscultá-los sobre a localização da nova casa do Romeiro. Recorde-se que o movimento tem neste momento a a oferta de três localizações para a instalação desta casa- Vila Franca, Lagoa e Ribeira Grande- e caberá aos responsáveis escolher a opção mais consensual. A casa do Romeiro destina-se à instalação da sede deste movimento diocesano e à criação de uma espaço museológico sobre a vida do movimento.

O Dia do Romeiro é sempre assinalado no terceiro domingo de Páscoa.