14ª Romaria escolar de Ponta Delgada ruma a Santa Barbara no sábado

Percurso com 24 km, com pelo menos duas paragens para meditação A 14ª Romaria Escolar de Ponta Delgada realiza-se no próximo sábado entre as Laranjeiras, em Ponta Delgada e Santa Bárbara, na Costa Norte do concelho, num percurso de 24 km.

A novidade deste ano traduz-se na junção da Romaria Escolar da ouvidoria de Ponta Delgada com a da Ouvidoria das Capelas, onde este rancho improvisado almoçará.

De resto, a Romaria terminará com uma celebração eucarística em Santa Bárbara que será presidida pelo ouvidor das Capelas,  Pe Horácio Dutra, que é também professor de educação Moral e Religiosa Católica na Escola Básica e Integrada das Capelas.

“Procuramos todos os anos mudar o percurso da Romaria como forma dos nossos romeiros- jovens estudantes, pessoal docente e não docente e familiares- poderem conhecer realidades concelhias diferentes” disse ao Sítio Igreja Açores Bento Aguiar, delegado do Serviço de Apoio à Pastoral Escolar em São Miguel.

O Rancho de Romeiros das escolas de Ponta Delgada será orientado por quatro Romeiros do Rancho de Santa Bárbara e a organização conta com a participação de cerca de 100 alunos.

“Queremos que este seja um momento de convívio para perpetuar a tradição que é única no mundo e ao mesmo tempo que nesta caminhada os jovens e menos jovens possam refletir de uma forma diferente as questões da fé”.

Este ano haverá duas meditações; uma delas sobre as questões da vida consagrada, dado 2015 ser o Ano da Vida Consagrada.

“Gostávamos que nesta romaria os nossos jovens pudessem fortalecer os seus corações de forma a viverem melhor com os outros e tivessem uma especial atenção aos mais desprotegidos e fragilizados” sublinhou Bento Aguiar, lembrando que este ano, particularmente, terão em intenção a saúde do prelado diocesano.

Neste dia 14 de março realizam-se outras romarias escolares em todas as ouvidorias da ilha de São Miguel, com percurso e ritmo “próprios das realidades locais”.

A romaria escolar é organizada pela delegação de São Miguel do Serviço Diocesano de Apoio à Pastoral escolar em estreita colaboração com a escola das Laranjeiras, onde esta iniciativa teve a sua origem com os professores Gabriela Porto e António Canotilho.

Igreja Açores

Romaria feminina de Santa Clara bate recorde de participações

856 senhoras partem este sábado da igreja de Santa Clara até ao Convento das Clarissas nas Calhetas de Rabo de Peixe A Romaria Feminina de Santa Clara, que sai este sábado às 5h00, depois da celebração eucarística na igreja paroquial de Santa Clara, em Ponta Delgada, rumo ao Convento das Clarissas em Rabo de Peixe, conta este ano com 856 senhoras, “um record absoluto” nesta caminhada de fé.

“Superou muito as nossas expetativas e temos, se calhar, de repensar o modelo desta romaria” disse ao Sítio Igreja Açores o assistente espiritual destas mulheres que há mais de um mês estão a fazer a sua preparação para esta caminhada penitencial, Pe Norberto Brum.

Esta quinta feira, voltam a reunir-se na igreja de Nossa Senhora de Fátima em Ponta Delgada para o Sacramento do Perdão e da Reconciliação e poucas devem faltar.

Este será o quinto encontro preparatório que consta sempre de um primeiro momento catequético, de reflexão e aprofundamento da palavra, seguindo-se uma preparação para a caminha e o ensaio de cânticos, sempre inspirados pelo lema desta 14ª romaria.

“A igreja tem estado sempre cheia e ninguém tem faltado. Julgo que este é o grande segredo desta romaria. Mais do que a caminhada é esta envolvência espiritual preparatória de participar e comungar a Alegria do Evangelho que explica a busca destas mulheres que participam de uma forma incrível nestas meditações”, refere o sacerdote que é o moderador da gestão in solidum das paróquias de Santa Clara e Nossa Senhora de Fátima.

Entre as quase 900 senhoras estão “romeiras” de todas as ouvidorias de São Miguel, que participam nas caminhadas organizadas pelas suas paróquias, mas depois voltam a sair com Santa Clara.

Este ano por serem em maior número, a organização, que conta com a colaboração do rancho de romeiros de Santa Clara, decidiu fazer uma missa campal em vez da tradicional Eucaristia dentro da igreja. O facto da romaria estar a “crescer em número de participações” já leva a organização a pensar noutro modelo.

“É difícil gerir um grupo tão grande pois vamos andar na estrada. Não queremos que ninguém se afaste e gostamos de acolher toda a gente. Se calhar vamos é ter de ver como podemos garantir que toda a gente participe com o máximo de segurança e conforto para que este encontro espiritual possa ser o mais completo possível” sublinha o Pe Norberto Brum.

A 14ª romaria sairá de Santa Clara percorrendo todas as igrejas da cidade; para nos Fenais da Luz, onde haverá uma meditação; almoçam nos Aflitos, e seguem para o Convento das Clarissas.

Igreja Açores

50 anos a percorrer as estradas de São Miguel que já não têm segredos

Ildeberto Piques Garcia e José Fernandes, mestres dos Ranchos de Romeiros da Matriz e da Conceição, na Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, respetivamente, completam este ano a sua quinquagésima romaria quaresmal.

José Fernandes terminou a romaria este sábado. Depois de liderar uma caminhada de sete dias à frente do segundo maior grupo da ilha com 111 romeiros; Ildeberto Piques Garcia sairá no quarto domingo da Quaresma com um rancho de 50 irmãos, mais de 90% jovens.

Ambos reformados, entendem a romaria como um momento de penitência, que exige sacrifício, mas que ajuda a “carregar baterias”.

Com formações religiosas e origens familiares diferentes, traduzindo o verdadeiro espírito do Movimento de Romeiros de São Miguel, marcado pela heterogeneidade onde o que importa é todos serem irmãos na fé, estes dois romeiros têm em comum a idade com que foram mestres.

Aos 17 anos, ambos lideraram um grupo assumindo as funções de mestre, o principal responsável pelo rancho e que se encarrega de toda a organização logística. Talvez por isso, reconheçam que a romaria “desse ponto de vista já não tem segredos”. Mas é só no que toca à caminhada propriamente dita, porque o resto é sempre uma novidade, pois “nunca há uma romaria igual à outra”.

“Eu trago sempre coisas novas que aprendo com os irmãos durante a nossa caminhada física de penitência”, reconhece Ildeberto Piques Garcia que diz que a preparação de uma romaria “é essencial” para que ela corra bem.

“Ninguém pode falhar a preparação pois para além da direção espiritual temos a técnica da romaria, os cânticos e os avisos e por isso cada momento é importante e não deve ser falhado”, diz o mestre da Matriz da Ribeira Grande, que já foi, em tempos, o “obreiro” da formação do primeiro rancho de romeiros do Pico da pedra, também nesta ouvidoria da costa norte de São Miguel.

Sem enjeitar a existência de problemas,  “sobretudo de natureza física” o responsável pelos Romeiros da Matriz da Ribeira Grande, que é também membro do Grupo Coordenador do Movimento de Romeiros de São Miguel, sublinha a necessidade dos romeiros serem uma “referência exemplar” nas suas paróquias.

“De manhã, depois de fazermos a oração lemos uma passagem da bíblia e eu dirijo uma palavra a todos. O que lhes peço é que vão meditando nela ao longo dia e retirem aquilo que de essencial for para as suas vidas” pois a vida espiritual “deve estar sempre muito atualizada” uma vez que “só assim poderemos viver em graça, fazer crescer a fé e transmiti-la aos outros” conclui Ildeberto Piques Garcia.

“ Estou sempre a dizer aos meus irmãos que a romaria verdadeira começa depois da caminhada física em que nos purificámos” acrescenta o Mestre da Conceição, José Fernandes, “ e por isso peço-lhes que nunca deixem o terço porque as nossas orações só farão sentido se conseguirmos contagiar os que estão à nossa volta”.

Embora completando este ano 50 romarias, não conseguiram ultrapassar, ainda, Humberto Sousa, “no ativo”, que conta mais de 60 romarias,   e pertence ao rancho da Covoada, que saiu na madrugada deste terceiro sábado da Quaresma.

Igreja Açores

Ildeberto Piques Garcia e José Fernandes, mestres dos Ranchos de Romeiros da Matriz e da Conceição, na Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, respetivamente, completam este ano a sua quinquagésima romaria quaresmal.

José Fernandes terminou a romaria este sábado. Depois de liderar uma caminhada de sete dias à frente do segundo maior grupo da ilha com 111 romeiros; Ildeberto Piques Garcia sairá no quarto domingo da Quaresma com um rancho de 50 irmãos, mais de 90% jovens.

Ambos reformados, entendem a romaria como um momento de penitência, que exige sacrifício, mas que ajuda a “carregar baterias”.

Com formações religiosas e origens familiares diferentes, traduzindo o verdadeiro espírito do Movimento de Romeiros de São Miguel, marcado pela heterogeneidade onde o que importa é todos serem irmãos na fé, estes dois romeiros têm em comum a idade com que foram mestres.

Aos 17 anos, ambos lideraram um grupo assumindo as funções de mestre, o principal responsável pelo rancho e que se encarrega de toda a organização logística. Talvez por isso, reconheçam que a romaria “desse ponto de vista já não tem segredos”. Mas é só no que toca à caminhada propriamente dita, porque o resto é sempre uma novidade, pois “nunca há uma romaria igual à outra”.

“Eu trago sempre coisas novas que aprendo com os irmãos durante a nossa caminhada física de penitência”, reconhece Ildeberto Piques Garcia que diz que a preparação de uma romaria “é essencial” para que ela corra bem.

“Ninguém pode falhar a preparação pois para além da direção espiritual temos a técnica da romaria, os cânticos e os avisos e por isso cada momento é importante e não deve ser falhado”, diz o mestre da Matriz da Ribeira Grande, que já foi, em tempos, o “obreiro” da formação do primeiro rancho de romeiros do Pico da pedra, também nesta ouvidoria da costa norte de São Miguel.

Sem enjeitar a existência de problemas,  “sobretudo de natureza física” o responsável pelos Romeiros da Matriz da Ribeira Grande, que é também membro do Grupo Coordenador do Movimento de Romeiros de São Miguel, sublinha a necessidade dos romeiros serem uma “referência exemplar” nas suas paróquias.

“De manhã, depois de fazermos a oração lemos uma passagem da bíblia e eu dirijo uma palavra a todos. O que lhes peço é que vão meditando nela ao longo dia e retirem aquilo que de essencial for para as suas vidas” pois a vida espiritual “deve estar sempre muito atualizada” uma vez que “só assim poderemos viver em graça, fazer crescer a fé e transmiti-la aos outros” conclui Ildeberto Piques Garcia.

“ Estou sempre a dizer aos meus irmãos que a romaria verdadeira começa depois da caminhada física em que nos purificámos” acrescenta o Mestre da Conceição, José Fernandes, “ e por isso peço-lhes que nunca deixem o terço porque as nossas orações só farão sentido se conseguirmos contagiar os que estão à nossa volta”.

Embora completando este ano 50 romarias, não conseguiram ultrapassar, ainda, Humberto Sousa, “no ativo”, que conta mais de 60 romarias,   e pertence ao rancho da Covoada, que saiu na madrugada deste terceiro sábado da Quaresma.

Igreja Açores

Empresa de audiovisual faz documentário sobre Romeiros de São Miguel

A empresa Pixbee, produtora audiovisual com sede no Porto, está a realizar um documentário sobre os Romeiros de São Miguel e vai acompanhar em permanência o Rancho de Romeiros da Ponta Garça, liderado por João Carlos Leite que é também o coordenador do Movimento de Romeiros de São Miguel, escreve o sitio Igreja Açores.

De acordo com uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores pelo Vigário Geral, Cónego Hélder Fonseca Mendes, a produtora que fará um documentário para televisão, “vai seguir o rancho esta semana” e, por isso, solicitou-se o apoio dos sacerdotes responsáveis pelas paróquias por onde o rancho passará para “facilitarem as filmagens dentro das igrejas”.

O Rancho de Ponta Garça saíu esta madrugada tendo feito já uma primeira alteração ao seu percurso tradicional, subindo, no primeiro dia à Senhora da Paz, em Vila Franca do Campo, um pecurso violento logo para o primeiro dia.

De acordo com informações colhidas pelo Sítio Igreja Açores junto dos responsáveis pelo Rancho, os pedidos da produtora “foram respeitados sem que isso ponha em causa o itinerário e o espírito próprio da romaria”.

Igreja Açores